Caminho das Índias

Primeiro vamos organizar as idéias de modo gráfico:

caminho_das_indias

Não preciso explicar meu ponto, não é? Pois bem: sugiro que façamos um brain coletivo para ajudar a Globo a salvar esta nova porcaria da Gloria Peres. Eu tenho já algumas idéias que poderiam ajudar a emissora a deixar mais claro que os personagens são indianos:

  • Crachá: um crachá simples e barato, apenas com a palavra INDIANO. Fácil de produzir e bastante explicativo;
  • Balão de gás: um balão branco amarrado nos personagens, com a palavra INDIANO escrita nele;
  • Anão com um cartaz em formato de seta escrito “INDIANO”.

Essas são apenas algumas idéias pra começar o brain. Agora aguardo sugestões de todos pra que possamos ajudar a Gloria Peres a não fracassar e perder a audiência pra Record.

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15 Responses to “Caminho das Índias”

  1. Felipe Meneguzzi Says:

    Tu queres fazer uma experiência? Me faz um jpg com todas estas fotos e me manda, para eu repassar para os indianos que eu conheço e ver se eles caem, afinal de contas, eles devem reconhecer os seus, e daí podemos ver se estes indianos são convincentes. Tem uma guria carioca aqui que todos os indianos acham que é indiana, talvez o Lima Duarte até convença.

  2. elvis Says:

    olfato é a melhor ferramenta, a globo pode mandar uma panela de curry pra cada pessoa que assistir a novela.

  3. Felipe Meneguzzi Says:

    Mas isto vai ser novela das 8 para poder mostrar gente comendo curry na TV?

  4. Cristina Says:

    Eu tenho uma sugestão melhor: a Globo faz uma bomba cair no Rio e matar especificamente todos os personagens e parar de passar a novela para passar filmes de Bollywood, com autênticos indianos que sabem as dancinhas e as palavrinhas e tudo o mais.

    Como os filmes são mais compridos que o tempo disponível para a novela, cada filme vai render uns dois ou três dias. E como Bollywood produz mais filmes que Hollywood, eles podem inclusive pensar em aumentar a duração da novela que não terá problema.

    By the way, como vai o casamento::

    Beijo beijo

  5. Felipe Meneguzzi Says:

    Olha, não quero ser estraga-prazeres, mas eu preferia que uma bomba caísse em nas produtoras de Mumbay e acabasse com todo o acervo de Bollywood, e todos os atores canastrões que são idolatrados como deuses lá.

    Eu simplesmente não suporto estes filmes, ainda mais depois de ter dividido um ap com um indiano que, apesar dos meus avisos, toda a semana me dizia: “Tu tens que ver este filme, eu tenho CERTEZA que tu vais ADORAR”, e ele falava sério, mesmo sabendo que eu odiei tudo o que ele me fez ver.

  6. Cristina Says:

    Como no horário da novela, ou, para o caso da minha sugestão, dos filmes de Bollywood (mesmo que o menino aí em cima não tenha gostado muito), estou sempre fazendo coisas mais interessantes, poderia passar documentários dublados sobre a vida das formigas saúva que pra mim seria a mesma coisa.

    Estamos discutindo o çã da maçã e deixando de lado a questão mais importante, que é por que a Globo insiste em usar estereótipos em vez de tentar fazer a coisa bem feita. No caso da novela seria usar elenco indiano, mesmo que isso obrigasse a uma mudança radical no roteiro. OU então é parar de ficar pagando viagem pra essa escritora que tem um roteiro padrão (início fora do país, núcleo cômico no RJ, questão social que pode ser drogas, aborto, prostituição, maus tratos aos idosos, etc, sotaque que enfraquece do meio pro fim da novela, e um final previsível que já não tem mais nada a ver com os costumes e hábitos que foram tentados retratar no início) e sem criatividade.

  7. Felipe Meneguzzi Says:

    Os filmes de Bollywood são ainda mais previsíveis, mas com uma diferença, todos eles estão cheios de propaganda (no sentindo inglês da palavra), fingindo que a Índia é perfeita, que os indianos são melhores que os Paquistaneses, e pior ainda, que cada um pertence à casta em que nasceu.

  8. Cristina Says:

    Todos os filmes estão cheios de propaganda (no sentido inglês da palavra), desde o Duro de Matar 4 até o Pergunte ao Fidel.

    Toda mensagem (seja texto, vídeo, áudio) está cheia de propaganda (no sentido inglês da palavra) porque é criado e concebido por alguém, ou um grupo de alguéns, que tem conceitos e pré-conceitos e filosofias e ideologias. E esse alguém, ou grupo de alguéns, nunca jamais conseguirá criar e produzir e conceber nada que não esteja impregnado dessas suas ideologias, e filosofias, e conceitos.

    E não há nada de errado nisso, é assim que funciona. A diferença reside no receptor, que aceita ou não essas filosofias e ideologias e propaganda (no sentido inglês da palavra). As propagandas (no sentido inglês da palavra) que concordam com as ideologias e conceitos do receptor nem são sentidas, porque simplesmente corroboram as idéias que já estão lá na cabecinha dele. O que fica gritante são as propagandas (no sentido inglês da palavra) que são dissonantes, e aí o receptor rejeita.

    E também não há nada de errado nisso.

    O que é errado é achar que só um lado está certo, e que só o outro lado está errado, e que a propaganda (no sentido inglês da palavra) só existe do lado errado. Ou, pior, do lado mal.

    No fim das contas, quem está sempre certa sou eu (ahahahahahahahahahahaha), e só as pessoas que eu gosto é que são boas, e só as coisas e filmes e músicas que eu gosto é que valem a pena.

    (ahahahahahahahahahahahahaha)

  9. Felipe Meneguzzi Says:

    Sinto muito, mas o teu comentário de livro texto não funciona comigo. A propaganda presente no cinema indiano é muito mais na cara, e não é incidental a tua paráfrase deixa transparecer. Tem muito menos finesse do que o que se está acostumado em países desenvolvidos, ela lembra o tipo de coisa que o Goebbels criava, e que qualquer pessoa mais educada hoje em dia vê a quilômetros de distância, e isto é revoltante para mim pois os indianos são, em geral, pessoas muito mais simplórias e caem nisto.

  10. Menezes Says:

    ESSA NOVELA tá BOA DEMIAS FOGO!

  11. Cristina Says:

    Para o Felipe aí acima, e encerrando: estar na cara ou não não faz da propaganda (no sentindo inglês da palavra) menos propaganda ou não. Tu não concorda com essa propaganda, mas aposto que absorve algum outro tipo, sem sequer sentir, desde que adequada com as tuas expectativas com relação à vida.

    Mas eu vou acreditar nas palavras do Menezes e ver se assisto aos próximos capítulos. Aí eu posso comentar mais.

    Foguinho, quando é a festa open house, (já que pro casamento eu não fui convidada)::

    Beijos

  12. Peter Says:

    Pensei algo parecido – e um pouco mais – quando ví um trechinho desta “obra”. Ótima idéia sua comparar “ficção” e “realidade”.

  13. Mendez Says:

    Bah, me obriguei a sugerir a camiseta “100% Indiano”. resolveria todos os problemas, certo!

  14. Felipe Meneguzzi Says:

    Mas daí isto não daria problema de racismo no Brasil? Afinal de contas, somente certas etnias tem o direito de andar com camiseta.

  15. Mendez Says:

    Eu e Flit até pensamos em montar uma edição da revista “Alemão Brasil – A Revista do Caucasiano Brasileiro”. Como forma de ensinar como se comportar em rodas de pagode, por exemplo.

    Mas não tivemos tempo de produzir.

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